1. |
Bojack
05:18
|
|||
Durmo pendurado no estendal
Quero adormecer para lá mas é
Embrulha a rotina em Carnaval
Vais precisar de um vendaval
para me fazer bater o pé
Estalo os dedos em código morse
Eu quero é que se note que é para elas
Sei que a cada cu que a porca torce
por mais que haja alguém que force
Há quem tenha mais ramelas
Que vontade de chorar
Sei que só de olhar para outro lado
Eu estou lixado
E é bom para mim
A cena no boicote é tão marada
pá, que a próxima é dada
E vai ser o meu fim
Cinge a nota ao que este primo sabe
Folga-me este escalpe
puxa-me a testa pela franja
Dá-lhe gás, tu sabes que ela chora
Se ela te ignora
Qualquer merda um gajo arranja
Se é post eu não liko
Se é laico eu não rezo
Se é pouco eu não quero
Se é muito eu não pago
Se é grande eu não mostro
Se é feio eu não escondo
Se é lindo eu não tenho
Se é teu eu não estrago
Tiro ao alvo, deixa-o estar sossegadinho
Ele vai no seu caminho
E o teu chega para a semana
Cada melro preso à sua trova
E eu com um pé na cova
E outro em cascas de banana
Se é tarde eu não janto
Se é cedo eu não durmo
Se é fofo eu não mexo
Se és tu eu não gosto
Se é grátis eu compro
Se é que ela não cobra
Se é cobra eu não piso
Se é só piço eu não posto
Se é post eu não liko
Se é laico eu não rezo
Se é pouco eu não quero
Se é muito eu não pago
Se é grande eu não mostro
Se é feio eu não escondo
Se é lindo eu não tenho
Se é teu eu não estrago
Se a pena valesse eu quase aposto
Que há tempo mais útil para gastar
Não me amasses muito eu amarroto
Manda vir um maremoto
De café para me acordar
........
....................
............................
.....................................
Sei que estou para lá duma overdose
É só que o meu cavalo é só Bojack
Se o sol se põe outra vez o que é que
provoca assim tanta mossa
Que um gajo quer é carroça
Suficiente para a puxar
|
||||
2. |
CocaCola
04:27
|
|||
Bate a boca a pregar sem ser martelo
Sorrisinho amarelo
A fingir que é cabelo ao vento
Dar o litro a tentar largar um vício
É por achar que é isso
Que nos vai entorpecendo
Faz e refaz a noção que tens da vida
Parece confundida
Com a noção que tens de ti
Mama o desmame eu sem pano não a ganho
O amor como o desenho
É mesmo assim
Vi-te a cara
Agora passa bola
Ou deixa-me ir para outra tenho coisas para perder
Sou casmurro
E visto a camisola
E tu que és tão bomboca para a tirar fica saber
Dou-te a cara
E abro a marmelada
Mas tu vens toda inchada e cheia disso para dizer
Se achas que eu
Não paro até dares bola
Eu cago em toda a gente eu já caguei para a CocaCola
E se achas que esta minha sede é só de ti
Pensa melhor se és o melhor que já perdi
Chega vermelho em toda parte a provocar-me a mente fraca
E tu enquanto marca
Muito menos convincente
Nem te adianta tentar ser moralista
No galo é mais a crista
E menos vista fica em frente
Ó, quem diria quando a bruxa lava a cara
T-shirts do Guevara
Também geram capital
Então não insistas que é tudo puro e duro
O amor como o aturo
Ao menos é normal
Vi-te a cara
Agora passa bola
Ou deixa-me ir para outra tenho coisas para perder
Sou casmurro
E visto a camisola
E tu que és tão bomboca para a tirar fica saber
Dou-te a cara
E abro a marmelada
Mas tu vens toda inchada e sem ter nada para aprender
Se achas que eu
Não paro até dares bola
Eu cago em toda a gente eu já caguei para a CocaCola
E se achas que esta minha sede é só de ti
Pensa melhor se és o melhor que já perdi
Já estiquei o braço muito
Para te chegar aos calções
Já te ouvi falar do Mundo
E nem assim tu mo compões
|
||||
3. |
Destanto
03:56
|
|
||
Olho para o chão
Blendo com a neve
É que ao vê-la ela é leve
E linda
Tu vê lá
Corre ou não cais
Nota a vida cai mais
Ainda
Levanta frio
Já sabe a fim da sova
Prova-o que a morte
É mais forte
Do que eu venha a ser
Parece que vou nevar
Não mora se eu não me engano
Logo que a chuva pare
E eu poise no teu jardim
Não me dês tanto enquanto eu não cair
O tempo racha não voa
E racho é que ele é bonito
Antes frito
E a vê-lo ir ao fundo
Que deixar que ele me moa
Fosse para arrastar vida
Eu casava antes
Gasai Yuno
Levanta frio
Já sabe a fim da sova, então
Prova-o que a morte
Te conforte
O meu fim também
Parece que vou nevar
Não mora se eu não me engano
Logo que a chuva pare
E eu poise no teu jardim
Não me dês tanto enquanto eu não cair
Que enquanto eu vou pareço o mar
Poupa-te a querer gostar demais
Que eu, quando eu for só uma memoir
Vais ver que é fácil tu gostares
E enquanto eu ando amanteigado
Ao sabor do que eu quero comer
Prova-a tu sabes que é saudade
E vale bem mais do que eu valer
Agora põe-te a um canto
Não dês tanto
Por enquanto ainda falta eu não cair
|
Streaming and Download help
If you like Zé Keating, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp